Portugueses
Origem da imigração açoriana
Origem da imigração açoriana
A imigração de casais açorianos para o Brasil começou no séc. XVII, quando famílias constituídas por 219 pessoas embarcaram no dia 29/03/1677, no barco Jesus, Maria e José em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Grão Pará, atual estado do Pará.
Em 1747 o rei de Portugal sentindo a necessidade de povoar as terras meridionais, lançou um edital convidando casais açorianos para virem para o sul do Brasil (SC e RS), pois enquanto no sul o império português se defrontava com o problema de possuir muita terra para pouca gente, nas Ilhas dos Açores a situação era inversa: havia muita gente para pouca terra.
Assim, a decisão da coroa portuguesa de promover a imigração de açorianos representou a solução de dois problemas: aliviou a pressão populacional nas ilhas e garantiu ao sul um povoamento mais denso, que seria a melhor maneira de garantir a posse de terra. A imigração de casais açorianos foi feita a partir de 1748, calcula-se que entre 1748 e 1756, entraram no RS aproximadamente 2300 açorianos (o que representava dois terços da população gaúcha).
Os açorianos que se estabeleceram nas terras gaúchas lutaram nos primeiros tempos com muitas dificuldades porque o governo português não cumpria com as promessas feitas.
A imigração continuou no séc. XX. Ainda hoje nos estados de SC e RS, há sinais evidentes da presença açoriana, não só na arquitetura, mas também nos usos, costumes e tradições. A cidade de Porto Alegre é um exemplo dos bons resultados da colonização açoriana.
A idéia inicial era utilizá-los para ocupar a região das Missões, que pelo Tratado de Madrid (1750) passaria para Portugal, em troca da Colônia de Sacramento. No entanto, o Tratado foi anulado, Portugal não entregou Sacramento e nem recebeu as Missões, e os açorianos ficaram instalados nas margens do rio Jacuí.
Com a invasão espanhola (em que foi ocupada a cidade de Rio Grande, em 1763), os comandantes militares portugueses fundaram diversas praças militares ao longo do Jacuí, para garantir o acesso, por via fluvial, a Rio Pardo, que se tornou, após a invasão, o posto mais avançado do domínio português. É nessa época que foram criadas as vilas de Santo Amaro, Triunfo, Taquari e, finalmente, a própria Rio Pardo. Além dos açorianos - que já se encontravam na região - foram concentrados na área os "retirantes" vindos das regiões mais ao sul, como de Rio Grande.
Tendo recebido pequenas datas de terra e residindo em vilas, os colonos açorianos introduziram no Rio Grande a policultura, plantando aqueles produtos que lhes garantiam a subsistência e vendendo os excedentes nas vilas.
Entre os seus cultivos destacou-se, até o início do século XIX, o trigo. Mas, em uma região de permanentes conflitos, cercados de grandes propriedades, os colonos açorianos terminaram por se incorporar ao meio, e se transformaram, aos poucos, em estancieiros.
Essa primeira tentativa de colonização pela pequena propriedade fracassou e seria preciso esperar quase cem anos para que a idéia tivesse sucesso. No entanto, os açorianos deixaram algumas marcas na cultura gaúcha. São tipicamente açorianos os hábitos de se organizar irmandades que se dedicam à manutenção de uma igreja ou de obras de caridade.
Aliás, uma das mais antigas irmandades do estado, e uma das poucas que ainda funciona, é a de Santo Amaro, fundada em 1814.
Com a invasão espanhola (em que foi ocupada a cidade de Rio Grande, em 1763), os comandantes militares portugueses fundaram diversas praças militares ao longo do Jacuí, para garantir o acesso, por via fluvial, a Rio Pardo, que se tornou, após a invasão, o posto mais avançado do domínio português. É nessa época que foram criadas as vilas de Santo Amaro, Triunfo, Taquari e, finalmente, a própria Rio Pardo. Além dos açorianos - que já se encontravam na região - foram concentrados na área os "retirantes" vindos das regiões mais ao sul, como de Rio Grande.
Tendo recebido pequenas datas de terra e residindo em vilas, os colonos açorianos introduziram no Rio Grande a policultura, plantando aqueles produtos que lhes garantiam a subsistência e vendendo os excedentes nas vilas.
Entre os seus cultivos destacou-se, até o início do século XIX, o trigo. Mas, em uma região de permanentes conflitos, cercados de grandes propriedades, os colonos açorianos terminaram por se incorporar ao meio, e se transformaram, aos poucos, em estancieiros.
Essa primeira tentativa de colonização pela pequena propriedade fracassou e seria preciso esperar quase cem anos para que a idéia tivesse sucesso. No entanto, os açorianos deixaram algumas marcas na cultura gaúcha. São tipicamente açorianos os hábitos de se organizar irmandades que se dedicam à manutenção de uma igreja ou de obras de caridade.
Aliás, uma das mais antigas irmandades do estado, e uma das poucas que ainda funciona, é a de Santo Amaro, fundada em 1814.
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