Religião
Podemos afirmar, com muita segurança, que uma das marcas mais expressivas que a cultura portuguesa levou ao Brasil é a religiosidade. O culto ao Divino Espírito Santo é a expressão religiosa desta cultura que está praticamente em todos os recantos do nosso país. Esta festa vem de épocas remotas. Instituída em Portugal, pela Rainha Isabel, no século XVI, para cá imigrou com os colonos portugueses, e também pelos jesuítas, que por meio dela conseguiram atrair negros e índios para o seu credo.
A Festa do Divino é a festa da fartura e da prodigalidade, e o seu maior motivo é que o Espírito Santo abençoe com seus dons e dádivas, proteja as terras com boa colheita, mas para isso é preciso que haja muito pão, carne e vinho. Nos dias de hoje, essa festa traz muitos recursos para algumas paróquias que acabam dependendo dos recursos arrecadados, já que os Estado, depois da Proclamação da República deixou de manter a Igreja.
Ao longo dos anos essa festa sofreu influências de várias outras etnias, e misturou-se com os costumes do povo brasileiro.
Outra manifestação de fé era os pagamentos de promessas, assumidos pelos fiéis em troca de alguma graça recebida.
Mesa dos inocentes: é uma promessa que consiste em reunir os inocentes para uma mesa, onde são servidos doces, bolos e guloseimas. A mesa é feita com 12 crianças de idade inferior a 7 anos.
Massas: quando alguém tinha problemas de saúde (braço quebrado ou dores no corpo), era feita uma massa muito gostosa, com o formato da parte doente do corpo. Essa era leiloada em novenas da Igreja. O dinheiro era doado para o Sant. O ganhador mandava entregar a massa a alguém de quem gostasse este por sua vez comia a massa durante a festa.
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